A Cia de Danças Parafolclóricas Zabelê de Pirapora é um coletivo de artistas da dança e da música que se dedicam a pesquisar e a projetar o folclore brasileiro. Pesquisar e estudar a cultura popular desse país tão plural é a forma que encontramos de buscar no folclore a alegria e a sabedoria popular.
Desde que foi criado, em 1984, o Grupo Zabelê reassume a cada dia o compromisso de exaltar a cultura brasileira representando com respeito e reverência as nossas danças e ritmos populares.
Em 03 de novembro de 1984, o Grupo Zabelê estreia em Pirapora com o espetáculo "Viva à Bahia", que homenageava a cultura popular do povo baiano, do qual descende grande parte da população piraporense.
Em mais de 30 anos de história, a Cia de Danças Parafolclóricas tem realizado pesquisas sobre as danças folclóricas brasileiras para compor o seu repertório atual que inclui danças de todas as regiões do país: pau-de-fitas, coco de roda alagoano, reis de bois, xaxado, moçambique, catira,ciranda, carimbó, siriá, lundu, São Gonçalo, batuques, danças rurais e carneiro.
Para promover a cultura brasileira o grupo já se apresentou em festivais nacionais e internacionais de dança e de folclore, em festas populares e outros eventos culturais.
Em 2020, a Cia de Danças Parafolclóricas Zabelê foi reconhecida como Ponto de Cultura pelo Governo Federal e segue renovando a missão de divulgar, promover e contribuir para a valorização da cultura popular e do folclore brasileiro.
O Zabelê surgiu para pesquisar e representar o folclore e a cultura brasileira por meio da apresentação das suas danças, cantos e da encenação dos seus folguedos e ritos.
O FOLCLORE é o saber popular. A transmissão desse sabere se dá oralmente dentro de um grupo. A função das manifestações folclóricas está ligada a aspectos da vida social e cultural do indivíduo, grupo ou da localidade: suas crenças, modos de fazer, rituais, etc.
Quando representamos o folclore, estamos utilizando dessas manifestações para fins educativos, estéticos, recreativos, informativos entre outros. Dessa forma, a transmissão desses saberes populares por meio de estudos, livros, pesquisas, documentários e outras fontes faz com que o trabalho do Grupo Zabelê seja considerado Parafolclórico.
Segundo a Carta do Folclore Brasileiro, de 1995, grupos de pesquisa e projeção do folclore são formados por pessoas que não são portadoras das tradições representadas, mas que se reúnem formalmente para aprenderem as danças e os folguedos para depois representá-los.
Assim é o trabalho do Grupo Parafolclórico Zabelê de Pirapora.
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